Ato pela educação pública: esse acordo não é nosso!
Convocação FIP: é amanhã! Vamos parar o Rio.
Segue o texto da convocação do evento no Facebook:
“No dia 22 de Outubro os profissionais da educação tomaram um tiro nas costas. Uma reunião às portas fechadas com a presença do Ministro Fux, do secretário de educação do Estado Wilson Risolia, da secretária de educação do Município Claudia Costin e de membros da coordenação geral do SEPE, aprovaram um acordo que assinava a rendição da greve histórica de 2013 e o fim desta sem qualquer benefício para os trabalhadores da educação, para os alunos e para o povo. Nas assembleia do estado e do municipio, nos dias 23 e 24, confirmava-se o fim da greve na educação e a traição da direção do sindicato em relação aos anseios dos trabalhadores.
É preciso destacar que este acordo não contou com a participação dos mais de 100 profissionais da educação que foram em caravana para Brasília e que, infelizmente, foram impedidos pela direção do sindicato de participar da audiência, de se aproximar do Tribunal de Justiça e até mesmo de permanecer em Brasília enquanto a audiência ainda acontecia.
A luta da educação, que levou mais de 200 mil pessoas às ruas em apenas dois dias, que envolveu pais, alunos, funcionários, professores, comunidades, movimentos sociais, que se tornou uma referência de luta para todo o Brasil, foi apunhalada pela união dos governos municipal, estadual, federal e pela direção do sindicato.
Mas a luta não acabou. A revolta não acabou. As escolas públicas ainda continuam sendo reservatórios onde tacam alunos e professores considerados sem “valor”. Ainda continuam com salas de aulas lotadas, banheiros quebrados, com diretores indicados, com disciplinas com apenas 50 minutos, com turmas sendo fechadas constantemente, com alunos, professores e funcionários sendo removidos como lixo a cada novo fechamento de escola (são mais de 300 escolas, apenas do Estado, fechadas em 3 anos), com professores e funcionários mal-remunerados.
Por isso, na segunda-feira (28 de Outubro), nos concentraremos as 7h da manhã, na Rodoviária Novo Rio, para mostrar nossa revolta e dizer ao povo que apoiou nossa luta que ela não terminou e não irá terminar.
– Contra o acordão feito em Brasília.
– Repúdio total a postura do STF em relação a greve da educação
– Pela libertação de todas as presas e todos os presos políticos
– Total apoio aos manifestantes em São Paulo.
– Por uma educação a serviço do povo”.